Todos carregamos nossas cinzas. Sejam elas decorrentes da dissolução de sonhos, fantasias, relações amorosas, familiares, profissionais... ou ainda resultantes de situações absolutamente imprevisíveis, que nos atropelam e diante das quais às vezes nos sentimos impotentes. A sensação de estar “fora de si” ou “vazio”, “sem chão”, “desterritorializado” (mais ainda para quem é imigrante, mas não apenas para estes) nos rouba muito do prazer, energia e da capacidade de nos conectar com o presente e com as pessoas que nos cercam.
Entretanto, se são as dores, o pathos, o que mais nos aproxima enquanto humanos e o que nos faz reconhecer a nossa humanidade, são as nossas escolhas e percursos absolutamente singulares que nos fazem quem somos. É o que nos traz o senso de identidade, de reconhecimento de si e do outro e que impacta diretamente nas escolhas que fazemos de nossas relações – amorosas, profissionais, familiares - e de nossos objetivos de vida.
Mas às vezes chegamos em pontos-cegos, lugares de muito sofrimento e/ou repetições. E aí, nos perguntamos: “como vim parar aqui? Como estou fazendo isso comigo?” E com relação a nossos objetivos (tão desejados!) podemos simplesmente nos sentir incapazes: eles tornam-se grandes demais, inalcançáveis. Ou ainda, se depois de muito trabalho e esforço, lá já estamos, podemos ainda nos perguntar: “era mesmo aqui que eu queria chegar?”
Essas perguntas são fundamentais para nos ajudar a sair de situações difíceis e indicar que precisamos repensar e tomar “novos rumos” e decisões em nossa história, lançando mão de nossa capacidade de mudança e crescimento. Mas às vezes endurecemos. Ou acinzentamos: perdemos a flexibilidade, a possibilidade de ver saídas. Tudo parece girar em torno do mesmo ponto, e as perguntas que seriam disparadoras de mudança, passam a nos atormentar. É o que pode indicar que precisamos de ajuda profissional – a qual também (importante dizer!) podemos buscar no caminho rumo ao autoconhecimento, antes que precisemos chegar às cinzas.
Meu trabalho se orienta por estar com você em uma relação de confiança, atenção e cuidado, com uma escuta ativa, responsiva e calorosa onde vamos adentrar nessas e muitas outras perguntas – as suas perguntas. Com Ferenczi, faço o convite de chamar a alma à vida e à confiança no viver, e o espaço terapêutico é uma das possibilidades para este “novo começo” (nas palavras de Balint). Novas possibilidades de olhar para si e para o mundo.
Sandor Ferenczi e Michel Balint são autores do campo psicanalítico que, junto com Donald Winnicott, me acompanham neste percurso profissional de mais de 20 anos de clínica – incluindo análise pessoal, supervisões e trabalho institucional. Assim como em minha experiência de vida, minha trajetória como mulher, mãe de dois e imigrante, compõem o mosaico da minha história, também singular, como psicóloga.
QUADROS
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Atendimento individual
Os atendimentos individuais têm duração de 50min e realizam-se preferencialmente em dias fixos da semana previamente combinados, na maioria das vezes com frequência semanal (avaliação no caso a caso). Os atendimentos ocorrem depois da primeira entrevista (intake).
Orientação parental / escuta familiar
A partir da entrevista inicial realizada com os pais e/ou responsáveis pela criança (intake orientação parental) será elaborado um diagnóstico situacional. A partir daí trabalharemos juntos em estratégias junto aos contextos significativos para a criança (escola, atividades extras, etc) e em novos modos de conexão/relação deste sistema familiar.
As estratégias poderão eventualmente incluir o encaminhamento a outros profissionais de outras especialidades ou para trabalhos específicos, seja para a criança ou os pais (por exemplo, orientação psicopedagógica para a criança, atendimento de casal para os pais, etc.).
A orientação parental também poderá ser buscada por pais/responsáveis cujos filhos já estejam em acompanhamento psicoterápico individual.